quinta-feira, 25 de julho de 2013

A lenda de Drácula – O empalador

Vlad III é um homem que virou lenda, pois ninguém consegue dizer se ele ganhou a fama de vampiro apenas por ser cruel ou se na verdade era cruel por ser um vampiro. Muitos mistérios rondam a vida desse Príncipe, que reinou sobre a Valáquia, onde era temido e respeitado, considerado um herói por muitos e um monstro por outros. Vlad, que também era conhecido como Drakul, pois seu pai havia entrado para a ordem do dragão, não teve vida fácil, afinal ele viveu em época de grandes conflitos, nos quais ele sempre batalhou ferozmente protegendo a Europa a da invasão islâmica, mostrando-se um valoroso guerreiro e um sanguinário matador, apesar de muitas vezes ter fingido ser amigo dos inimigos apenas para ficar no poder. Drácula nasceu quando seu pai morava no exílio na famosa Transilvânia e ainda muito novo viu a luta entre Vlad II e um parente, o qual havia pego o trono da Valáquia, por isso desde cedo ele sabia o que era guerra, afinal ela estava dentro de sua própria família. Além disso, Vlad havia sido enviado por seu próprio pai como refém aos turcos, tudo para que o trono continuasse sob o controle de sua família. Conta-se que nessa época as loucuras sádicas de dracula Drácula surgiram, a lenda fala que os turcos o transformaram em vampiro e ensinaram o menino a amar o sangue derramado dos inimigos, por isso ele esfolada, assava, despedaçava e mesmo empalava os que não seguiam seu comando. O Conde começou realmente a surgir na história quando seu pai, Vlad II, e sua mãe foram mortos na invasão húngara das terras da Valáquia. Isso ocorreu em 1447 e apenas nove anos depois, foi que Vlad III retornou para tomar suas terras de direito, dizem as lendas que o retorno do príncipe não passava de um engodo, pois aquele que voltará era na verdade Vlad II, que havia retornado dos mortos para vingar-se de seus inimigos, assim as primeiras lendas de Drácula começaram correr o mundo. Vlad-Tepes-romania Mas para conseguir assumir o poder, Drácula teve que apoiar os Turcos, algo que ele jamais desejou, contudo era um mal necessário. Somente com essa artimanha ele conseguiu assumir o trono, porém logo foi deposto. Muitos anos se passaram até que Conde Vlad tivesse uma nova oportunidade e outra vez ele não pensou duas vezes antes de assumir o trono, utilizando-se do poder Turco para seu benefício. Durante alguns anos, ele apoiou os Turcos, porém assim que seu reino estava estabelecido e forte, suas verdadeiras intenções surgiram e ele revoltou-se contra a mão que lhe apoiava. Bram Stokers Dracula 9 Sua raiva contra os turcos era tão grande que Vlad estava sempre no campo de batalha, derramando o sangue inimigo. Dizem que ele se mostrava mais forte e ágil que qualquer outro soldado, por isso tornou-se uma lenda, pois não havia quem conseguisse acreditar em uma pessoa com tamanho poderioe assim Vlad começou a se tornar Drácula, um vampiro tão poderoso que podia andar de dia, pois ele derramava tanto sangue, que nem mesmo o Sol conseguia lhe desafiar. Conta-se que todo capitão turco derrotado era levado a presença de Drácula ao fim do dia e seu sangue era retirado, pois Vlad bebia cada gota e deleitava-se com sofrimento de seu prisioneiros. blood-for-a-vampire Drácula muitas vezes assava seus inimigos vivos e tomava seu sangue ainda quente, mas o que Homem Empalado Pelo AnusVlad realmente gostava era de empalar os derrotados, onde ele enfiava uma grossa lança pelo ânus do inimigo e só parava quando via a mesma sair pela boca, muitas vezes eles demoravam horas para morrer, pois a hemorragia era lenta e dolorosa. Essa arte de torturar com empalamento tornou-se o pior pesadelo de quem o desafiava. Infelizmente o poder Turco era grande e o Exército de Drácula caiu, por isso ele fugiu e foi preso por Matthius Corvina. Durante 12 anos Vlad amargurou a prisão, onde jamais deixou de praticar suas torturas favoritas, só que eram feitas em pequenos animais dados pelos guardas. Muito se fala que isso era feito porque todos temiam deixar Vlad sem acesso ao sangue e quando isso acontecia, ele se transformava em um ser repugnante e poderoso, que poderia em raiva derrubar as próprias paredes da prisão, dessa maneira eles mantinham a besta alimentada. dracula Com todo seu charme e poder de negociação, Drácula conseguiu ficar livre e até mesmo se casou dracula no tempo em que ficou "preso", finalmente em 1476 ele conseguiu retornar à sua terra e reassumir o trono. Infelizmente isso não durou muito, pois em uma batalha contra os turcos ele veio a perecer, mas isso é o que contam os livros de histórias, pois ninguém sabe ao certo o que ocorreu nesse fatídico dia. Alguns dizem que ele foi cercado e morreu lutando, outros dizem que foi traído por seus homens e alguns ainda comentam que na verdade ele foi morto por seu general, porém isso havia sido um acidente. As lendas dizem que ele foi decapitado e sua cabeça levadas para os Turcos, seu corpo havia sido enterrado em uma ilha chamada Snagov, porém algo muito estranho ocorreu em 1931, quando os arqueólogos acharam a tal tumba: lá dentro não havia corpo algum, apenas ossos de animais… dracula_movie_logo_01 Dizem que o poderoso Conde Drácula da Transilvânia não poderia cair em batalha pela mão de pobres humanos, o que teria acontecido na verdade era que ele havia encenado a morte, para depois poder sumir no mundo. Fala-se que ele ficou alguns meses no seu túmulo, matando pequenos animais para passar o tempo, até que um dia ele saiu e desapareceu dos registros da história. Por isso não havia um único osso de Drácula na sua catacumba, afinal o poderoso vampiro ainda está vivo e solto, vagando entre nós.minilua.com/

Segredos de Vampiros [History Channel]

terça-feira, 18 de junho de 2013

O Vampiro

Os vampiros, assim como os zombies, fazem parte do folclore e das mitologias antigas, desde os Akhkharu da Suméria e de Lilu, da demonologia da antiga Babilónia. Um dos Akhkharu, Lilitu, apareceu mais tarde na mitologia judaica como Lilith. O jiang shi chinês, o deus egípcio Sekhmet e a Lamia grega também apresentam comportamentos vampíricos. Lilitu A maior parte do corpus narrativo relativo aos vampiros provém do folclore da Europa de Leste (especificamente o Eslavo). Nestas histórias, os vampiros são normalmente os corpos reanimados de suicidas, criminosos, feiticeiros maléficos ou ainda vítimas de mortes violentas. Acreditava-se que matavam as suas vítimas sugando-lhes o sangue, ou estrangulando-as ou ainda sentando-se em cima delas e sufocando-as. Crenças Causas ou sinais de vampirismo: - nascer com a cabeça coberta com a membrana do saco amniótico - nascer com cauda - quando se foi concebido em determinados dias - morte não natural - excomungação - rituais fúnebres inadequados - ter cabelo ruivo - morte de gado numa dada área - um corpo exumado que tenha cabelo e/ou unhas a crescer, ou sangue na boca e uma tez rosada - um terceiro mamilo - nascer prematuramente - ser o sétimo filho, se todos os outros são do mesmo sexo - nascer ilegítimo - ser o bebé de uma mulher que evitou comer sal enquanto grávida - um estado de decomposição anormal três anos após a morte - morrer sozinho - um gato que salta sobre uma sepultura - comer carne de uma ovelha morta por um lobo - ser amaldiçoado Maneiras de matar ou evitar um vampiro: - colocar um crucifixo no caixão - colocar blocos debaixo do queixo do cadáver - pregar as roupas do cadáver às paredes do caixão - colocar serradura no caixão ou outros pequenos objectos no caixão (contá-los seria uma distração para o vampiro até à madrugada!) - trespassar o cadáver com estacas ou espinhos - enterrá-lo com foices acima do pescoço (auto-decapitação) - queimá-lo - enterrá-lo de cabeça para baixo - aspergir água benta sobre o cadáver - exorcismo - cortar os tendões do cadáver pelos joelhos - pintar cruzes nas portas com alcatrão - colocar lâminas debaixo das almofadas - esfregar tudo e todos com alho: ocastelodeochusbochus

terça-feira, 11 de junho de 2013

Alguns Relatos Sobre Vampiros

De todos os relatos sobre vampiros o caso mais alarmante é o de Arnold Paul, um veterano da guerra da Turquia. Ele nasceu em Medvegia, Império Austro-húngaro. Na guerra, foi atacado por um vampiro. Seguiu o vampiro até o cemitério, onde o destruiu, comeu terra da sepultura como método preventivo e, se funcionou em vida, na morte não teve efeito algum. Dom Augustine Calmet menciona em seu livro: “Arnold Paul havia contado uma história reiteradamente; ele havia sido atacado por um vampiro turco, nas imediações do bairro Cassanova, na época pertencente à Sérvia Turca. Estes que haviam sido vampiros passivos durante a vida, se tornavam activos após a morte. Arnold Paul pensou haver se curado comendo a terra da sepultura.” Ao voltar à sua cidade (1727), estabeleceu-se como agricultor. Algum tempo se passou e ele veio a falecer. Após a sua morte, vários ataques a humanos foram registrados. Paul foi visto várias vezes, e pessoas sonhavam com ele. O que torna esse caso mais interessante é a onda de vampirismo que se seguiu a ele, e a ampla documentação feita por especialistas, narrando os desdobramentos advindos, e as pessoas envolvidas. Quarenta dias após sua morte, seu corpo foi desenterrado por cirurgiões do Exército e se encontrava num estado similar à vida. A tez estava rosada e, ao ter o corpo perfurado, o sangue jorrou. Seu corpo foi estaqueado, quando soltou um forte grito. Foi em seguida decapitado e queimado. Outras quatro pessoas atacadas por ele tiveram igual fim. Algum tempo depois, vários casos de vampirismo apareceram na mesma região. O Imperador austríaco instaurou um inquérito presidido por Johannes Fluckinger, cirurgião de regimento campestre. Essa nova epidemia teve início com a morte de uma mulher de sessenta anos chamada Miliza. Logo após, mais dezassete mortes aconteceram, o que levou os oficiais médicos até lá. Essa onda de vampirismo varreu a comunidade. Uma moça de nome Stanoicka teve um pesadelo no qual era atacada por um rapaz de dezasseis anos chamado Millo. Stanoicka teve a garganta estrangulada por Millo em seu sonho, e após isso caiu enferma, morrendo logo em seguida. Possivelmente Miliza havia comido carne de uma rês morta por Arnold Paul cinco anos antes, e sua morte estava desencadeando nova onda de vampirismo. Fluckinger ordenou que os moradores desenterrassem todos os que haviam morrido durante a epidemia. Os oficiais autopsiaram os suspeitos, e para ter certeza outros corpos mortos nesse mesmo tempo e enterrados nas mesmas condições foram desenterrados e também autopsiados para proceder comparações. Dos quarenta corpos, dezassete estavam anormalmente conservados e, claro, os de Miliza, Stanoicka e Millo faziam parte destes. Os três corpos, juntamente com os restantes, pareciam estar em um estado de animação suspensa. Na autópsia, foi detectado um estado de semi-vida, total ausência de rigor mortis, pele rosada e lustrosa. Mas o mais impressionante foi o estado dos órgãos internos, irrigados de sangue e intactos, lembrando que a autópsia foi conduzida por médicos treinados e experientes. Importante lembrar também que essa história ocorreu em pleno Iluminismo, e o Império Austríaco era um dos mais avançados do mundo. Tanto foi alarmante o caso que todos os corpos em que a autópsia detectou o vampirismo foram estaqueados, decapitados e queimados por ciganos contratados. Suas cinzas foram jogadas no rio Morava. O caso teve repercussão internacional, saindo manchetes em todo o mundo. Um relatório de Fluckinger foi publicado em 1732 a mando do Imperador. A partir daí a palavra vampiro foi anexada ao vocabulário mundial. Podemos dar uma gama de explicações científicas — físicas, biológicas e médicas — para o estado dos corpos. Mas o curioso é que, por mais que essas teorias possam estar corretas, o que permanece sem explicação é o porquê de as pessoas sonharem justamente com aquelas dos corpos incorruptíveis, e morrerem logo após o sonho — e tudo em uma única aldeia, no epicentro de vários outros casos. Um outro Vampiro surgiu depois (1732), em uma aldeia a poucos quilómetros dos casos já mencionados. Peter Plogojowitz, depois da sua morte, surgiu em sonho para várias pessoas. Logo após, nove pessoas morreram de causa desconhecida, incluindo seu próprio filho. Seu corpo foi exumado. Sangue escorria pela roupa, seus olhos estavam abertos, dando a aparência de que estava apenas repousando e não morto. Foi queimado. Logo após isso, os problemas cessaram. Há um caso no Estado de Goiás, onde um homem conhecido por sua maldade e outros atributos negativos, após sua morte foi protagonista de uma série de eventos fantásticos. O coveiro informou a família que a sepultura do referido senhor havia sofrido várias rachaduras, e sons estranhos eram ouvidos. Algumas pessoas viram o defunto preambulando pela cidade. A apoteose desse relato se dá quando uma parenta do defunto escuta uma algazarra no quintal, mistura dos cacarejados das galinhas e do latido furioso dos cães, e ao abrir a janela se depara com uma cena terrificante, um ser meio homem meio animal se alimentava do sangue de uma das galinhas. Outras já haviam servido a seu banquete. Mesmo com o asco ante o que ocorria, ela consegue divisar naquele ser o seu parente de outrora. Esse fato se deu em pleno século XX. A Inglaterra também protagonizou algo semelhante. No século XII, o sangue comummente encontrado no corpo do suspeito vampiro era atribuído às suas vítimas. Um dos casos mais antigos, narrado por William de Newbury, versa sobre o corpo de um cavaleiro que ao ser exumado estava corado, e repleto de sangue, sem sinais de decomposição, apesar de parcialmente devorado (possivelmente um ato autofágico, fato este que será mais bem abordado no capítulo “Múmias, Egito e alimentação post-mortem”). Newbury chama o cavaleiro de sanguessuga, não usando o nome vampiro, desconhecido na Inglaterra naquela época. Este homem teve morte violenta ao tentar espionar sua esposa adúltera. O morto foi visto vagando pela cidade, e uma peste abateu-se sobre a comunidade. Seu corpo foi queimado, e como por milagre a epidemia desapareceu. Somente em 1823 a Inglaterra aboliu a lei que mandava estaquear os suicidas. Um fato curioso em relação ao fenómeno vampírico é a “morte violenta”, em especial o suicídio. Isso casa perfeitamente com as causas que determinam almas presas à terra após a morte. (Vide o capítulo “Viagem astral, duplo etérico e corpos sutis”). Um caso bastante curioso foi o de Johannes Cuntius. Após a morte do referido senhor, várias ocorrências estranhas tiveram vez. Ele se alimentava das vacas até exauri-las completamente de sangue. Apareceu para inúmeras pessoas, inclusive sua própria mulher. Os habitantes da cidade invadiram o cemitério e destruíram seu corpo. Após isso, as aparições e ataques cessaram. Ao que parece, o responsável pelo estado de Cuntius foi um gato que o arranhou antes de morrer. Esse relato teve a Polónia do século XVII como palco. Na Transilvânia, o professor Emil Petrovici, da cidade de Ohaba, narra a seguinte história passada em 1936: “Um Vampiro (Strigoi) se transformou em um homem jovem e bonito e uma menina jovem se apaixonou por ele. Eles estavam casados, mas a menina também quis um casamento religioso. Ele rejeitou essa idéia. Os pais dela insistiram, e assim ele concordou em ir para a igreja, mas quando saíram de lá, ele olhou de maneira estranha para a esposa, ao mesmo tempo em que arreganhou seus dentes. Ela ficou amedrontada e falou para sua a mãe sobre o ocorrido. A mãe disse, ‘não tenha medo, ele a ama’.” O certo é que o noivo foi apanhado sugando a noiva e foi atirado pela janela. Na época da Revolução Francesa um homem, Moireve, um nobre, protagonizou após sua morte uma série de ataques vampíricos. Ele havia nascido no Irã e mantido contacto com o extremo Oriente, em especial a Índia, de onde provinha sua esposa (atribui-se o seu vampirismo às origens orientais). Crianças foram suas vítimas; elas tinham marcas de ataque de vampiro. Durante décadas Moireve executou seus ataques, até que, quase um século após sua morte, seu corpo foi desenterrado, e estava em perfeito estado de conservação. Foi estaqueado e os ataques cessaram. Em 1928, em uma aldeia da Grécia, um homem chamado Andilaveris tornou-se Vampiro. Decorrida a sua morte, ele começou a aterrorizar as pessoas. Gente da comunidade, coveiros e o padre local o desenterraram e remeteram o cadáver a uma pequena ilha. Mas assim que lá chegaram, o Vampiro despertou e atacou o padre, jogando sobre ele excremento e toda a sorte de coisas pútridas, mas o grupo controlou a situação e o sepultaram na ilha deserta. Dom Augustine Calmet narra uma carta recebida de um oficial austríaco que servia na Sérvia. Nessa carta, o oficial fala a respeito de uma visita do vice-Rei a Belgrado. O motivo era um caso de vampirismo. Lá chegando, vários parentes do vampiro já haviam sido atacados por ele e mortos. O Vampiro, que havia sido enterrado três anos antes, estava atacando uma jovem moça. Seu corpo foi exumado a mando do vice-Rei. Como de costume, nos casos de Vampirismo, o corpo estava em perfeito estado. Foi esfaqueado com uma barra de ferro, e através da ferida escorreu sangue juntamente com um fluido branco. Ao ser decapitado com um machado, mais sangue esguichou. Os casos de catalepsia são uma hipótese para alguns dos corpos exumados, e dessa forma é explicada grande parte da fenomênica encontrada em cadáveres suspeitos de vampirismo. Uma história muito curiosa narrada por Montague Summers refere-se ao inquisidor geral da Espanha. Na morte do prelado, como de costume, este seria embalsamado. O processo tem início na presença de inúmeros médicos. O cirurgião fez uma incisão profunda no tórax, trazendo o coração até a abertura do corte, mas para surpresa geral o coração pulsou e o Cardeal recuperou a consciência no momento fatal, agarrando a mão do anatomista que segurava o escalpelo. O Vampiro de Highgate é um episódio bastante conhecido. Tudo começou por volta de 1967. Duas adolescentes procuraram Sean Manchester, informando que em sonhos haviam visto mortos retornando à vida, e inclusive uma delas relatou que um ser tentou entrar em seu quarto. Na mesma época, um ser imaterial foi visto vagando no cemitério, à noite, por várias pessoas. Sean Manchester preside o Vampire Reserch Society, em Londres, onde se localiza o cemitério de Highgate. Uma das adolescentes, de nome Wojdyla, desenvolveu sintomas de ataques de vampiro — isso em 1969. Ela estava com anemia, e com marcas de mordida de vampiro no pescoço. O caso do Vampiro de Highgate ganhou o grande público quando um jornal noticiou que havia um vampiro no cemitério de Highgate. Esse fato levou até o cemitério centenas de curiosos, propiciando eventos bizarros, exorcismos públicos, filmes, cerimónias satânicas, desmistificações, prisões de caça-vampiros e mais uma infinidade de coisas estapafúrdias. Mas nem por isso o caso Highgate perde seu interesse. Algum tempo depois, uma outra moça estava sendo atacada pelo vampiro, e ela procura Manchester. Em 1973, o vampiro foi localizado em uma propriedade perto do cemitério, estaqueado e exorcizado. Aparentemente, a história tivera o seu fim, só que por volta de 1980 animais foram encontrados, mortos talvez por um vampiro. Este era fruto do vampiro de Highgate; ele teve o mesmo fim do primeiro, sendo estaqueado e destruído. Relatos de atividades de vampiros surgem em todo o mundo, e alguns bem atuais, como o caso acima. No final da década de 50, o México aprovou uma lei que obrigava os pais a relatar a morte de crianças atribuída às bruxas vampira, e ao que parece a crença nelas se mantém viva até hoje. Março de 2001 — berlinense é presa após atacar várias pessoas na rua tentando sugar o sangue de seus pescoços. Ela gritava que era uma vampira sedenta. Ao ser detida, foi colocada em observação, e ali tentou beber o próprio sangue. Suas vítimas foram uma moça de vinte anos, um garçom e uma senhora de oitenta e oito anos que teve o pescoço cortado. Um caso insólito ocorreu no Brasil, e foi destaque no Mirror de Londres, em 9 de Novembro 1967: uma vampira de mini-saia foi vista na cidade de Manaus. A polícia informou que ela estava deixando a população em pânico. As pessoas que foram suas vítimas a descreveram como uma mulher loira, de mini-saia, usando meias negras. Dois pequenos furos foram encontrados no pescoço, perto da jugular, de uma criança que havia sido sua vítima. Há um relatório de que dos trinta policiais que caçavam a vampira misteriosa, dezassete abandonaram as buscas. Esta narrativa é encontrada no livro Le Livre de L' inexplicable, de Jacques Bergier. Além da narrativa, um paralelo é traçado entre a vampira do Amazonas e as antigas guerreiras amazonas. A lenda das amazonas é grega. Habitavam o Cáucaso e as fronteiras da Citia, perto do Mar Negro, justamente nas proximidades da maior parte dos casos de vampirismo, ou seja, a Grécia e os países do Leste Europeu. O explorador espanhol Francisco de Orellana foi quem descobriu o rio Amazonas, e não só o rio: ele menciona que se deparou com uma tribo de mulheres guerreiras, e então houve um combate entre espanhóis e as “amazonas”. Seria mais uma história fantástica dos descobridores não fosse um detalhe — as iamuricumá, as mulheres guerreiras que cortavam o seio direito para melhor atirar com o arco. Se for uma coincidência, é uma das maiores que já vi. Pois é idêntico ao que as amazonas gregas, de uma cultura quilómetros e séculos distante daquela das amazonas brasileiras, faziam. O relato sobre elas foi colectado pelos irmãos Orlando e Cláudio Villas Boas diretamente das tribos indígenas. A ocultista inglesa Dion Fortune menciona em seu livro Psychic Self Defense alguns casos de vampirismo. Em um deles, uma pessoa foi flagrada em ataques de necrofilia — isso teve lugar na Primeira Grande Guerra, na França. Essa pessoa foi presa, mas devido às influências de sua família foi tratada como um caso patológico. Um primo foi cuidar dele, e logo se estabeleceu uma relação entre os dois. O primo foi atacado no pescoço pelo necrófilo, que sugou o sangue do ferimento. Além disso, havia um vampiro morto, ou seja, um morto-vivo, que, para os responsáveis pelo caso, tinha iniciado o necrófilo no vampirismo. O alvo dos responsáveis foi o morto-vivo, mas como eles não tinham a localização do seu corpo, um iniciado de alto grau prendeu-o dentro de um círculo mágico e o absorveu. Ou seja, o vampiro provou a segunda morte, desligando-se o espírito da Terra. Para Dion Fortune, tratava-se de um praticante de magia negra do Leste Europeu que encontrara a morte no fronte ocidental. Devido às suas técnicas de magia, pôde continuar “vivendo” e, devido ao estado psicológico, o necrófilo era o alvo ideal. Dion Fortune compila um caso do comandante Gould (1869) a respeito dos Berberlangs das Filipinas. Essas pessoas vão até o campo mais próximo, escondem seus corpos e, saindo em astral, executam seus ataques. O senhor Skertchley (a pessoa de quem o comandante Gould citou as histórias) viu os Berberlangs entrarem em uma habitação, e, no dia seguinte, o morador estava morto sem nenhum sinal aparente. vampiro-vampir.

O que são vampiros

Vampiros são criaturas miticas que vencem a morte sugando o sangue das suas vitimas humanas. A variação mais comum retrata o vampiro como um morto que se ergue do tumulo à noite para procurar as suas vitimas adormecidas. O vampiro é um tema popular em filmes que começaram com a novela Dracula de Bram Stokers e foram acrescentando variações como a habilidade para voar, o desejo por belas mulheres que se tornam vampiros quando mordidas, medo do simbolo da cruz cristã, o medo do alho, ou das flores do alho, e morte pela luz do sol ou por um pau espetado no coração (uma morte apropriada para uma personagem baseada num guerreiro do século 15, Vlad o Impalador). Lendas de criaturas que chupam sangue são encontradas em muitas culturas ao longo da história. Uma das mais populares dos nossos dias é o chupacabra. O vampiro é tambem um tema literario popular. Existem numerosas descrições da origem, natureza, poderes, etc, dos vampiros. O que parece ser universal é a sua ligação com o medo da morte e o desejo de imortalidade. O ritual de beber sangue para vencer a morte foi praticado por muitos povos. Os Aztecas e outros, por exemplo, comiam o coração e bebiam o sangue dos captivos em cerimónias rituais para satisfazer os deuses e ganharem para eles fertilidade e imortalidade. Tambem nos ritos de Dionisius e Mithras, em que o beber sangue de animais era requerido para a busca da imortalidade. Mesmo hoje, alguns cristãos acreditam que os seus padres realizam uma transubstanciação mágica do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo para ser comido e bebido na procura de se juntarem a Deus na vida eterna. Podemos afirmar que progredimos na nossa busca ritual de vencer a morte. Primeiro, sacrificamos humanos e bebemos o seu sangue para manter os deuses contentes, ou nos juntarmos a eles e vencer a morte. Depois substituimos os humanos por touros e outros animais para atingir o mesmo fim. Finalmente progredimos para um menu vegetariano. Mesmo assim, a verdade básica é deprimente: para vivermos, alguem ou alguma coisa tem de morrer. Se isto o liberta ou não depende, penso, do seu lugar na mesa ou em cima da mesa. Já que estamos numa de metáforas, podemos tambem notar que os vampiros se tornaram uma metáfora para os que se definem e se criam destruindo outros. Pessoas cujas vidas se centram em destruir as vidas dos outros, sugando-lhes o poder, que reduzem as suas vitimas a dependentes, teem sido chamados vampiros espirituais. Alguns dos terapistas, religiosos e gurus que aparecem no Dicionário podem ser chamados vampiros espirituais com toda a propriedade. Esta ligação entre vampirismo e a busca da imortalidade parece ter-se subordinado na literatura e nos filmes, a outros temas, como o sangue pelo sangue, e a entrada no limiar do oculto. Um sinal da deterioração cultural da nobre busca dos nossos antepassados pela imortalidade pode ser vista no sentido secundário moderno de "vampira": uma mulher que explora e arruina o seu amante. Outro exemplo da deterioração são os numerosos sites WWW sobre vampiros que apelam ao oculto ou interesses da Nova Era como a entrada no lado obscuro da realidade, ganhar poder, ou vender produtos comerciais e jogos. Aparentemente, jogos e mascaradas como vampiros não é suficiente e os cultos de "vampiros" emergiram entre alguns ocultistas. Procuram sangue para lhes dar poder, energia sexual, ou criar uma personagem baseada no medo dos outros. Ao contrário dos nossos antepassados, o seu poder não é procurado devido à ignorância e incompreensão da natureza, mas sim à ignorância e incompreensão deles mesmos. Como outros cultos, este é atractivo para os jovens e os fracos. ("5 cultistas de vampirismo envolvidos em mortes," titulo do Sacramento Bee (29, Novembro, 1996, p. A28). Os cinco são jovens de um auto-intitulado "Vampire Clan" no Kentucky. São procurados pelas mortes de Richard e Naomi Wendorf de Eustis, Florida. A filha de 15 anos das vitimas é um dos suspeitos, juntamente com o seu namorado que foi descrito por colegas como tendo-se gabado de imortalidade como vampiro.) Os que procuram força e conhecimento instantaneos, esperando que os novos poderes os levem a uma posição dominante, são atraidos pela imagem das trevas. Há alguns anos, esses "vampiros" teriam sido considerados doentes ou maus. Hoje, diz-se que teem um "estilo de vida alternativo". vampiraamorosaa.

VAMPIROS

VAMPIROS EXISTEM? Lenda Na Idade Média, os vampiros começam a fazer parte de mitos e lendas relacionadas a eventos e identidades reais ou míticos com algum fundo de verdade. Na Saga Eyrbyggja que datam do século XIII sobre a colonização da Islândia , é contado como um chefe Norman, Thorolf, retorna da sepultura para aterrorizar a população até que seu corpo é cremado. Na Rússia crenças sobre vampiros, ligados ao culto dos antepassados, como parte da persistente paganismo eslavo, deu origem a preocupação entre os missionários cristãos no século XI, como evidenciado pelos comentários do tradutor para o russo a partir de uma homilia de São Gregório Magno . Na Grécia Christian também acreditava em Vrykolakas ou tympanios atacando sua família e amigos após a morte. Na Inglaterra Walter Map em sua obra De Nugis Curialium ( 1190 ) e William de Newburgh Livro 5 da sua História Anglicarum rerum ( 1196 ) incluem histórias de vampiros tradicionais. 49 Na Espanha, na região catalã de Alt Empordà (Gerona), teve origem no século XII, uma lenda um pouco esquecido, mas talvez a coisa mais importante sobre vampiros na Península Ibérica, e é o de Conde Estruch , estrutural ou Estruga um velho defensor cavaleiro feudal do cristianismo que viveu no Castelo de Llers , destruída durante a Guerra Civil Espanhola, e que supostamente foi morto e, como resultado de uma maldição por sua supressão dos costumes pagãos que persistiram na área , ele se tornou um vampiro, aterrorizando um longo tempo, os habitantes da região, também seduzir mulheres jovens que engravidaram para dar à luz aberrações monstruosas que morreram ao nascer. 50 Além disso, na cidade de Tarragona chamado Pratdip , nome catalão significa "vampiro Prado", há a lenda dos " Mergulhos ", de cães vampiros que assolou a região e cuja figura aparece no escudo da população, bem como na retábulos uma capela vizinha dedicada à padroeira local, Santa Marina. Nesta população, há também as ruínas de um castelo que local de tradição oral atributos Onofre era a morada de Dip, outro se transformou em um lorde vampiro. 51 Na Escócia, existe uma lenda que remonta ao reinado de James VI da Escócia no século XVI , em Sawney Beane , que formou um selvagem, família incestuosa de canibais e vampiros que devastaram a área de East Lothian por 25 anos, até que foram descobertos em a caverna em que viviam e executado em Leith Walk. grupoelronoficial.org

Imagens de vampiros góticos

: elespejogotico.com

Origens do Vampirismo

Todas as Mitologias e grandes religiões concordam que a bipolaridade energética é uma constante no Universo. Sempre que existir o Bem, existirá também o Mal. Para os Gregos, no princípio era o Caos, o Ovo Primordial. Este Ovo dividiu-se em dois seguindo uma força ordenadora, Eros, formando o Céu e a Terra. Eros é a virtude atrativa que leva as coisas a se juntarem, criando a Vida. É uma força fundamental do mundo. Assegura não somente a continuidade das espécies, como a coesão interna do Cosmos. No entanto, a mesma Nuit que gerou a Terra, gerou também Tánatos - a Morte. Vida e Morte desde então são duas coisas inseparáveis para todo o sempre. O sangue é um dos símbolos da Vida. A nossa Cultura, que é gerida no aspecto religioso pela força do Cristianismo, tem no Sangue de Cristo a grande fonte de energia que move a roda de seu destino. Tomemos o relato de S. Marcos (Cap. 14 Vs. 22 a 25) "Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: "Tomai, isto é meu corpo". Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. E disse-lhe: "Este é o meu sangue, o sangue da Aliança que será derramado por muitos. Em verdade vos digo, já não beberei do fruto da videira até aquele dia, em que o beberei de novo no reino de Deus". Judas era um dos que estavam sentados à mesa. Assim como Pedro, que viria a negá-lo mais tarde, com medo da morte. Porque? Porque a morte é o grande segredo de tudo. Tanto é que a essência da transmutação ensinada por Jesus está exatamente na Ressurreição. Mas para ressurgir, é necessário que se morra antes. E na ausência cósmica do Sermão da Montanha está a direção a ser seguida por aqueles que querem tomar a própria cruz e segui-lo. E os Vampiros? Os vampiros não querem nem uma coisa nem outra. Eles não querem nem morrer, nem obedecer a nenhum sermão e muito menos carregar qualquer tipo de cruz. Preferem continuar fazendo tudo para manter um estado de morte parcial e ressurreição parcial, alimentando-se com sangue humano mesmo, evidentemente de muito pior qualidade... Diz a tradição que os primeiros vampiros surgiram entre os suicidas e os criminosos condenados à morte. Ou seja, pessoas que de uma forma ou de outra tiveram seu período normal de vida interrompido brusca e violentamente. Principalmente os suicidas que se arrependeram do ato quando já não havia mais tempo de voltar atrás. E tanto os suicidas quanto os criminosos eram condenados também pelo Cristianismo. Mesmo que recebessem extrema-unção, depois de mortos não poderiam passar pela Igreja e não poderiam se enterrados em "campo santo" (normalmente os cemitérios ficavam ao lado das igrejas e eram controlados por elas. Os padres eram enterrados dentro das igrejas). Segundo a tradição, a revolta contra essa marginalização, a vontade de voltar a viver e o medo de ir para o inferno criavam uma força suficientemente capaz de fazer com que esses seres não se decompusessem, não morressem totalmente e se levantassem do túmulo, à noite, por muitos motivos. Um deles é que os homens são animais de hábitos normalmente diurnos... Mesmo assim, mesmo se protegendo na escuridão da noite e se alimentando do sangue apenas de animais domésticos e selvagens, qualquer vampiro estava condenado à extinção se não criasse condições de sobre(semi)vivência. Daí que a primeira providência instintiva de qualquer vampiro era arrumar pessoas que pudessem ajudá-lo a manter-se. Mas mesmo assim, o levante das populações enfurecidas era um perigo insuperável, com o passar do tempo. Só subsistiram aos vampiros de famílias altamente poderosas e influentes. Começaram a aparecer no final do Séc. XVI e se multiplicavam enormemente numa furiosa atividade nos séculos XVII e XVIII, principalmente nos países europeus onde era mais intenso o fervor religioso. Como já argumentamos anteriormente, esse fervor religioso inevitavelmente geraria suas grandes histórias e contradições. A Alemanha foi o país que mais sofreu com a presença dos vampiros e existem ali até hoje muitos tratados eruditos buscando a compreensão de suas atividades e a cura para seus males. No entanto, apesar da Alemanha ter tido o maior número de vítimas fatais desses seres malignos, foi na Inglaterra que surgiram os mais famosos e influentes vampiros, bem como as linhagens politicamente mais fortes e poderosas. Curiosamente, para confirmar a existência contínua da bipolaridade, foi também na Inglaterra que surgiram os maiores inimigos dos vampiros. Bem como na França e na Espanha, em menor proporção. No entanto, temos fortes razões para crer também que estas linhagens não se extinguiram até hoje. Pelo contrário, se tornaram altamente sofisticadas e suas alianças com os poderes existentes os tornaram praticamente imunes à destruição. Não podemos esquecer que, além do poder econômico, as linhagens de vampiros que conseguiram sobreviver têm ainda a oferecer aos poderes constituídos os grandes segredos de como manter pessoas - e inclusive populações inteiras - em estado de semiletargia e inconsciência. Os vampiros são especialistas competentíssimos na arte de criar, educar e manter mortos-vivos. lorddaescuridao.com

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Terão os vampiros existido?


VAMPIROS.avi


Vampiros:Seres da Escuridão

Os Vampiros existem ? Essa pergunta foi respondida. Confira esta matéria, e conheça um pouco mais sobre os vampiros que estarão nesta edição da Hora do Horror. Os vampiros existem, e andam entre nós. De noite, pelo menos - pois o sol para eles é mortifero. E sim, eles sobrevivem bebendo o sangue humano. Mas os mitos não vão mais longe que isto a fim de dizer a verdade. Cruzes, alho, agua corrente? Não têm qualquer efeito. Vampiros tal qual eles realmente existem, são criaturas de contradições. São imortais, mas continuam agarrados aquilo que ainda tem de humanos. Poderosos, mas sempre cautelosos para manter a sua existência escondida da sociedade humana. Esta é a sua historia. Os vampiros são uma criação de Caine, o primeiro vampiro. Ele criou varios vampiros, que por sua vez deram origem a outros vampiros, e assim consecutivamente. Cada geração que nasçe, afasta-se mais do sangue de Caine, consequentemente vão perdendo poderes. Mas os vampiros que se mantem activos durante longos periodos de tempo, tendem a ficar mais poderosos, ganhando com isso experiência, conhecimento, influência politica - e um forte sentido de paranoia. O clã em que cada vampiro esta inserido, afecta a sua personalidade, poderes, aparência fisica e mentalidade. Os vampiros de caracteristicas similares são apelidados de "kindred" (Parentes). Mas os tempos mudaram para eles. Na Idade Média poderam mover-se com mais liberdade por entre a população humana, por vezes com a sua influência chegavam até cargos de governadores. Mas com a chegada da inquisição tudo mudou novamente. Foi necessário adoptar uma lei de absoluto silêncio sobre a sua propria existência - "Masquerade". Matar, foi o minimo que eles fizeram para conseguir preservar a sua existência em segredo absoluto. Hoje em dia, a sociedade dos vampiros é muito mais estructurada. A maioria dos "Kindred" pertençe aos Camarilla, que protegem a lei de silêncio (Masquerade) e matêm uma hierarquia social. Outros, porém, pertençem aos Sabbat, que rejeitam a sua natureza humana e apenas vêm os seres humanos como a sua fonte de alimentação. Apenas o seu instincto de auto preservação da especie, os impede de destruir a "Masquerade". Existem 13 diferentes clãs nos tempos modernos. Mas os mais temidos são os Malkavian. O Clã Malkavian: Mesmo os outros clãs temem os Malkavian. O seu sangue amaldiçoado poluiu a suas mentes, como resultado disso, todos os Malkavian sofrem irremediavelmente de perturbações mentais. O pior de tudo é que a locura dos Malkavian pode assumir qualquer forma, como excessivas tendencias homicidas. Os poucos cujas psicoses são imediatamente obvias, são dos mais terriveis vampiros a andar pelas ruas. Desde os primordios, os Malkavian têm agitado toda a comunidade de vampiros á sua passagem. Apesar de o clã não ter provocado grandes guerras nem ter feito derrubar nenhum governo dos mortais (pelo menos, não com o conhecimento de todos os outros vampiros), a simples presença de um Malkavian é o suficiente para haver mudanças subteis numa cidade. O caos rodeia os Malkavian, e aqueles que se associem mesmo com o mais bem intencionado dos Malkavian, muitas vezes vêm a sua vida mudar pela demência destes vampiros. Recentemente, os Malkavian executaram a sua maior "brincadeira" de sempre. Ninguem consegue dizer se foi idealizado num grande Parlamento de Malkavians realizado algures numa vila Europeia, ou num qualquer pantanal sem vida e esqueçido afastado da civilização. Algumas historias falam de uma epidemia de demência colectiva naqueles em cujas veias corre o sangue dos Malkavian. Qualquer que seja a causa, os Malkavian de todo o mundo começaram a ostentar um novo e perigoso padrão de loucura, acompanhado por bizarros eventos em cidades de parentespor todo o mundo. Um dos firmes conceitos dos Malkavian, consiste em considerar os Jyhad como sendo uma piada instigada pelo criador do clã; alguns parentes perguntam-se, se na verdade, os Malkavian não terão pregado a partida a eles. Ninguém consegue dizer exactamente o que torna este clã tão perigoso. Certamente que a sua loucura muita vezes os liberta do medo da dôr ou da morte. Mais do que apenas alguns Malkavian demonstram um impulso horroroso e mortifero ou uma completa falta de emoções, incluindo a compaixão. Os malkavian estão livres dos limites da racionalidade e podem fazer o que lhes apeteçe - e esta liberdade é conjugada com um estranho conhecimento e sabedoria que não pode ser compreendida pelos sãos. Os Malkavian possuem um intelecto obscuro que é por vezes - e de modo crescente - regulado para propositos assustadores. Foi confirmado também a construção de uma "Mansão" com o nome do próprio clã. A única coisa coisa que se sabe, é que parte do clã está habitando lá. Eles nunca mais foram vistos depois de uma misteriosa aparição de um lobo gigante. Aparência: Os Malkavian usam desde uma gama com aspecto terrivelmente pisotico a uma convincentemente usual em todos os aspectos - por vezes combinam as duas ao mesmo tempo. Tal qual como os assassinos em série, eles podem ser qualquer pessoa - o mal arranjado vadio a falar consigo mesmo, ou mesmo o agradavél mas silencioso vizinho. Estes vampiros são capazes de grande subtileza, e raramente mostram a alguem outra face que não seja aquela que eles querem que as pessoas vejam. Abrigos: Os Malkavian so escolhem os abrigos que eles gostam, apesar de alguns encontrarem velhos hospitais e asilos deficientemente consolidados mesmo aos seus gostos. Muitos pareçem gostar da companhia de mortais sem esperânças, e preferem bairros de lata e instituições a abrigos mais isolados.portalhoradohorror.com

A Ilha dos Vampiros

A lenda dos vampiros encurralou a imaginação dos povos durante gerações. Uma equipa de arqueólogos e cientistas forenses de primeiro nível deu com provas sólidas sobre a lenda, que, atualmente, continua a perseguir numerosas comunidades. Neste especial seguiremos os arqueólogos durante a sua investigação para averiguar qual poderia ser o aspeto dos vampiros, quem foram as suas vítimas e como estas encontraram a morte. Através da patologia forense e de modernas técnicas científicas, o professor Hector Williams e a sua equipa de especialistas propõem-se a esclarecer o que é mito e o que é realidade em relação aos vampiros e, perante tudo, responder à seguinte questão: por que se acreditou na sua existência? Williams visita vários especialistas do Reino Unido e outros países europeus, para terminar finalmente na ilha que despertou o seu interesse por conhecer o mundo do vampirismo, Lesbos, onde parece que existe uma fossa comum ainda por destapar com restos de pessoas que acreditavam ser vampiros¿canaldehistoria.pt

quinta-feira, 7 de março de 2013

Ilha dos vampiros. Tuberculose. Superstição. Canhotismo. Romênia 2004. Chá com cinzas de coração.

No romance de Bram Stoker(1847-1912), Drácula(1897), o conde Vlad vem em um navio em um caixão com terra de sua cidade natal, Transilvânia. Aparentemente, seres sobrenaturais, como vampiros, não podem atravessar água salgada. Pelo menos é o que creem muitos povos do século XIX nos arredores do Mediterrâneo, Europa de uma forma geral e até mesmo América do Norte. Sabidamente, tendemos a levar para o misticismo o que não entendemos. Uma prova disso é o fato de que 10% da população são canhotos. No império romano, por exemplo, canhotismo ou sinistrismo era associado ao satanismo e à má sorte. Os canhotos, até bem recentemente, eram obrigados a escrever ‘do modo correto’ e punidos, caso contrário. No dicionário Houaiss, canhotismo, sinistrismo e mancinismo são sinônimos. Veja que curiosa a definição: “it. mancinismo (1900) ‘disposição natural para o uso da parte esquerda do corpo’, der. de mancino ’que usa naturalmente a mão esquerda’, de manco ’defeituoso, privado de pé ou mão’; ver manc-(…)” Pois bem, tudo isso para introduzir o assunto vampirismo e associá-lo a um mal muito comum do século XIX e ainda comum em países em desenvolvimento devido a falta de imunização: a tuberculose. É uma doença socialmente determinada, isto é, pelo modo de trabalho, de vida e de convivência, transmitida por uma bactéria. O contágio se dá, basicamente, pelo contato próximo com o indivíduo contaminado: tosse, espirro etc. Os sintomas: tosse com pus ou sangue, cansaço excessivo, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza, e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão). Imaginemos, então, o homem médio do século XIX, ou antes, vendo seu parente definhando por conta da tuberculose. Palidez, aversão ao sol, tosse com sangue, olhos avermelhados, a higiene provavelmente muito pequena ou nula, unhas grandes, cabelos grandes, barbas grandes. Enfim, vamos aos fatos: a pequena cidade de Exeter, em Rhode Island, em 1892, houve um caso de suposto vampirismo. Semelhante ao que aconteceu recentemente num pequeno vilarejo da Romênia em 2004. Isso mesmo, 2004! A história foi a de que Mercy Brown, de 19 anos, havia morrido de uma misteriosa doença, a mesma doença que havia matado sua mãe e sua irmã. Edmond, seu irmão, ficou doente. Então, a comunidade se mobilizou para que o pai, George, fosse ao cemitério exumar o corpo da moça Mercy, pois a população acreditava que ela havia se tornado uma vampira! E seu espírito maligno estava sugando a vida dos vivos para manter-se ‘vivo’. Para confirmar as suspeitas, o caixão de Mercy foi exumado, 2 meses após sua morte. Eles encontraram toda a prova de que precisavam: as unhas estavam grandes, o cabelo crescido, o rosto vermelho e o corpo inchado. Então, a comunidade fez o óbvio: retirou o coração de Mercy e o queimou, fazendo com suas cinzas um chá que deram para o irmão mais velho Edmond sarar, quebrando o ‘feitiço’. O curioso é que, depois que morremos, as unhas e os cabelos continuam crescendo. Na fase mais aguda da tuberculose há a eliminação de grande quantidade de sangue. Nosso corpo continua liberando gases, fazendo com que haja inchaço, dando a impressão de que ‘engordamos’, ressaltando o sangue: pronto, mito explicado. No século XIX, na Nova Inglaterra, por exemplo, a família de J.B., era um dos muitos casos de tuberculosos, cujas famílias inteiras pereciam em pouco tempo e eram enterradas juntas. Devida à grande quantidade de mortos, as covas eram rasas, fazendo com que não raras vezes, com o decorrer dos anos, com as chuvas etc, os ossos surgissem na superfície, aumentando ainda mais a superstição. As estacas: por conta dessa superstição de que o primeiro membro da família que morria ‘sugava’ a vida dos outros pelo fato de que os outros membros pereciam na sequência, e o que havia morrido primeiro estava com sangue na boca e ‘gordinho’ -(leia-se por conta da tosse e inchado por conta dos gases) – começou-se a usar estacas, que na verdade deixam os gases escaparem e aceleram o processo de decomposição, mas que acreditava-se que “matavam” os vampiros. Há uma lápide em Rhode Island, de uma pessoa que morreu em 1842 de ‘consumption’, que era o nome da época para tuberculose que a relaciona diretamente a ‘vampire grasp’, fazendo ligação direta entre o mito e a doença. Para os céticos e góticos de plantão, uma má e uma boa notícia: em fevereiro de 2004, na Romênia, vários parentes de um tal de Toma Petre temiam que ele havia virado um vampiro, pois tinham pesadelos com ele. Muitos juravam que haviam adoecido por conta de suas visitas noturnas. Advinha o que fizeram? Óbivo: desenterraram seu corpo, tiraram seu coração, de maneira ‘apropriada’, segundo eles, queimaram-no, misturaram as cinzas com água e beberam-na. Sua sobrinha, que supostamente havia adoecido por conta de seus ataques noturnos, jura que melhorou depois do fato. Há uma ilhota na Grécia em frente a Mitilene, capital da ilha grega de Lesbos, no mar Egeu, que é considerada a ilha dos vampiros, pois é lá que os supostos eram enterrados e devidamente enfincados com estacas. Uma visão muito triste… Aproveite a crise europeia para viver um pouco do misticismo e vá visitar a ilha dos vampiros e checar se os mortos vivos ainda transitam por lá! Cheers!fonte:ricardonagy.wordpress.com

A Ilha dos Vampiros - Documentário Completo e Dublado - www.diarena.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Nox Arcana Lair Of The Vampire

Top Tracks for Nox Arcana (lista de reprodução)

Como se transformar em vampiro?

Para se transformar em um vampiro, existem duas opções apenas; Nasce ja sendo um vampiro, no caso seria um puro sangue, ou, é transformado por outro vampiro, no caso sendo um mestiço. Para nascer ja sendo um vampiro, precisa ter uma descendencia 'nao precisa ser paterna'. Um ataque vampirico consiste em tirar sangue de sua vitima sugando-o, em uma transformação o vampiro deixa o humano tomar de seu sangue também, fazendo assim o humano virar um vampiro.Fonte:vampiro-alucard

Dica de leitura vampírica

Robert Ambelain - O vampirismo.doc da lenda ao real Sensacionais e recentes operações cirúrgicas levaram as mais altas autoridades médicas a admitir que a definição oficial de morte legal, que se apoiava, até então, na confirmação da parada absoluta do coração e da respiração, seria de rever, tendo em consideração as conclusões resultantes das referidas operações. O que dizer da imputrescibilidade absoluta do corpo e do sangue, dos órgãos essenciais, derivada da secreção de óleos necessários a uma espécie de auto-embalsamamento, o que dizer da manutenção duma temperatura muitas vezes próxima da dos vivos, da flexibilidade dos membros, e isto muitos anos após o sepultamento (alguns casos remontam a cerca de mil e oitocentos anos)? Todos os organismos colhem a sobrevivência no meio ambiente. Não manterá ele uma atividade psíquica inconsciente e instintiva? Não se verificarão saídas do duplo, análogas ao desdobramento dos vivos e talvez a fora e a longe do túmulo? É aqui que começa o grande mistério desta hinterlândia... É por isso que, nestas páginas, Robert Ambelain aborda o problema de comas prolongados e também este, ao mesmo tempo fascinante e terrível, o do vampirismo póstumo.Fonte:cheguavira

“O VAMPIRO ANTES DE DRÁCULA”: A GENEALOGIA DO VAMPIRISMO

O escritor francês Charles Nodier (1780-1844) transformou o vampiro num superstar. Após a encenação do seu melodrama "Le Vampire", os teatros de Paris foram imundados por uma enxurrada de espetáculos semelhantes. Na seção Bravo! da CartaCapital nº 512, foi brevemente comentada a coletânea crítica O Vampiro antes de Drácula (Aleph, R$ 46, 336 págs.), organizada pela escritora Martha Argel e pelo tradutor Humberto Moura Neto, mas o livro e o assunto merecem comentários adicionais. Como foi dito ali, a história principia no século XVIII. As mais antigas mitologias citam seres mais ou menos vampirescos, como os lilu e as lili ou lilitu dos sumérios, as lâmias dos gregos e as estriges dos romanos. Mas a concepção e o nome dos vampiros propriamente ditos da tradição literária ocidental provêm especificamente do folclore sérvio (de cuja língua provém a palavra vampir) e até fins do século XVII era pouco conhecidos fora da cultura eslava. De 1718 a 1739, porém, o coração da Sérvia ficou sob domínio dos Habsburgos da Áustria e a lenda eslava chamou a atenção de ouvidos ocidentais. Duas mortandades em 1725 e uma terceira em 1731 foram atribuídas a vampiros e esta última levou o governo austríaco a enviar uma comissão de médicos e militares para investigar o assunto. Com uma mentalidade ainda mais barroca do que iluminista, os médicos acabaram confirmando a condição vampírica de vários corpos exumados, que foram decapitados e queimados, tendo suas cinzas lançadas no rio Morava. Supunha-se que os vampiros eram mortos-vivos que saíam à noite de seus túmulos para sugar o sangue de vítimas que, ao morrerem, se tornavam como eles, deflagrando uma epidemia. Nessa concepção, o vampiro – mais freqüentemente, o cadáver de um pobre camponês – era um ser repugnante, um cadáver de unhas compridas, boca aberta, barba malfeita e rosto vermelho e inchado, envolto numa mortalha. Corpos aparentemente conservados quando deveriam ter apodrecido, de aparência roliça e saudável, com a boca ensangüentada, confirmavam o diagnóstico de vampirismo. Na verdade, a temperatura e as características do solo permitiam a preservação de cadáveres por mais tempo que o habitual, o inchaço do corpo por gases da decomposição davam a impressão de que o morto “engordara”. Junto com o vazamento de líquidos de decomposição misturados com sangue pela boca, davam conta da aparência impressionante desses cadáveres. Ao se despachar o vampiro de acordo com a tradição, decapitando-os ou trespassando-os com uma estaca, os gases que inchavam o corpo eram liberados, com um som que dava a impressão de que o cadáver gemia e gritava, ao mesmo tempo que revertia ao tamanho normal. Em 1746, o beneditino francês Augustin Calmet – uma espécie de Padre Quevedo de sua época – escreveu uma dissertação a respeito do tema no qual rejeitava vários dos supostos casos, mas admitia que alguns podiam ser reais e teve grande impacto na intelectualidade européia. Já em meados do século XVIII, porém, as mentalidades na Europa Ocidental já evoluíam na direção do iluminismo. Em 1755, quando uma suposta vampira foi exumada na fronteira da Silésia com a Morávia, no Império Austro-Húngaro, a Imperatriz Maria Teresa – uma das clássicas “déspotas esclarecidas” – encarregou seu médico, o holandês Gerard van Swieten, de investigar o caso a fundo. Esse precursor de Van Helsing concluiu que tudo não passava de histeria popular e seu relatório levou à proibição da decapitação e do estaqueamento de cadáveres nos domínios habsburgos. Além disso, foi retirada dos párocos a autorização para lidar com tais questões, transferidas para a responsabilidade do governo. Mas a polêmica já tinha excitado a imaginação dos escritores. Em 1748 o alemão Heinrich August Ossenfelder publicou um poema chamado O Vampiro com esse tema, seguido por vários outros até o início do século XIX. Curiosamente, já em de Ossenfelder aparece o tema do erotismo, explicitamente associado a algumas entidades vampíricas da Antiguidade mas não às da lenda eslava – nesta, os vampiros inspiravam pesadelos, terrores noturnos e sensação de sufocação e “peso no peito”. No poema, um amante rejeitado por uma jovem piedosa e respeitável ameaça visitá-la à noite, beber-lhe o sangue como vampiro e provar-lhe que seus ensinamentos são melhores que os da mãe. Vale notar que é nesse período, em 1766, que a idéia de vampiro foi associada pela primeira vez ao morcego. Na Europa, nunca existiram morcegos hematófagos: essa espécie está confinada à América do Sul. Supunha-se que as lâmias podiam tomar forma de serpentes, as estriges de corujas e o vampiro na Europa Oriental às vezes se confundia com a figura do lobisomem, mas jamais com o morcego. Foi o naturalista Buffon que, ao se referir ao morcego hematófago sul-americano, chamou-o de “vampiro”. Do repugnante cadáver ambulante do folclore eslavo, camponês de barba malfeita, boca aberta e rosto inchado, John Polidori, fez do vampiro um aristocrata sombrio, ambivalente, romântico e sedutor à imagem e semelhança de Lord Byron, de quem era secretário e médico. O visual do vampiro estava lançado e até hoje não nos deixou. O retrato de Byron acima é de Thomas Phillips (1814). Em 1797, Goethe publicou outro poema vampírico digno de nota, A Noiva de Corinto, no qual uma jovem, tendo morrido virgem por exigência da mãe convertida ao cristianismo, saía do túmulo a cada noite para seduzir os jovens e sugar seu sangue e que lhe pedia para ser queimada em uma pira com seu amado, para que pudesse partir para junto dos antigos deuses. Tratava-se de uma adaptação de uma narrativa do grego antigo Filóstrato, embora neste não houvesse a temática religiosa – neste, a lâmia era uma criatura demoníaca, exorcizada por um sábio mago pagão. Os vampiros chegaram à literatura em prosa em 1816. No mesmo desafio entre amigos no qual Mary Shelley criou Frankestein, o colega Lord Byron esboçou um conto vampiresco. Outro participante, seu médico e secretário John Polidori (que escrevera outro conto, hoje perdido) desenvolveu a história incompleta e a publicou como O Vampiro, depois de romper com o ex-patrão, que ridicularizava sua pretensão de portar-se como um intelectual romântico. Numa aparente vingança, o vampiro de Polidori, Lord Ruthven, era um aristocrata sombrio, ambivalente, romântico e sedutor à imagem e semelhança da persona de Byron. Ironicamente, o editor da New Monthly Magazine, ao qual o manuscrito foi mostrado por uma amiga comum, publicou seu conto como sendo do próprio Byron, por engano ou para tirar proveito de sua fama. Tanto Byron quanto Polidori ficaram bastante irritados, mas não conseguiram desfazer o equívoco. Por décadas, o nome do grande poeta do romantismo ajudou a difundir e prestigiar o primeiro conto de vampiro por toda a Europa. A mania estava lançada e até hoje não nos deixou. Não foi à toa que Byron se aborreceu com a atribuição da autoria. Embora o tema fosse inédito e provocativo, do ponto de vista da técnica literária, o conto de Polidori – no qual o vampiro se compraz a provocar a ruína e perdição dos homens e a sedução e morte de belas virgens, inclusive a amada e a angelical irmã do narrador – está abaixo de medíocre. Certamente é o mais fraco da coletânea, embora sua importância para a história do tema o torna indispensável. Todos os outros contos reunidos em O Vampiro antes de Drácula, por outro lado, vão de bons a geniais, reunindo exemplos de vampiros masculinos e femininos, heterossexuais e homossexuais, animais e vegetais, carnais e espirituais, humanos e pós-humanos. Edgar Allan Poe, Alexandre Dumas pai, Guy de Maupassant, Alexei Tolstoi, Anne Crawford, Arthur Quiller-Couch, Phil Robinson, Eric Stenbock e H. G. Wells mostram claramente a influência do vampiro pseudo-byroniano e de sua contrapartida feminina, a femme fatale, sob as formas mais variadas. A temática erótica está presente na maioria das histórias – as exceções são o vampiro vegetal de Wells, o vampiro animal de Robinson e o misterioso Horla de Maupassant – mas um fator ainda mais constante (com exceção de Poe) é que o vampiro vem quase sempre de algum lugar mais primitivo e selvagem que a pátria dos protagonistas, geralmente a pragmática e esclarecida Inglaterra ou a França iluminista. Não é obrigatório que o vampiro venha da sua verdadeira terra de origem na Europa Oriental: pode vir da Grécia, da Itália, ou dos trópicos. A bela orquídea de Wells vem do sudeste Asiático, o vampiro de Robinson, enorme pterossauro que suga sangue à maneira dos morcegos sul-americanos, vem da Amazônia peruana e o Horla vem do Brasil, mais precisamente da província de São Paulo. Este último é talvez o mais estranho e atípico da antologia, mas ainda assim pertence claramente à mesma temática. Na versão mais conhecida, o conto toma a forma de um diário da vítima do Horla, de uma maneira a deixar o leitor na incerteza sobre se trata de loucura, de uma doença tropical contraída pelo narrador ou de um ser misterioso. Mas a coletânea optou por uma mais versão raramente traduzida dessa obra de Maupassant, anterior e mais curta, na qual a história é narrada do ponto de vista de um médico que cuida do suposto doente e acaba por concluir que ele tem razão. Essa versão tem menos ambigüidade fantástica para se aproximar da ficção científica – trata-se mesmo de um humanóide invisível mas material, superior ao ser humano, que de alguma maneira emergiu espontaneamente da evolução em uma natureza exótica e tropical para tomar o lugar da velha humanidade e destruí-la. Por que do Brasil? Talvez porque já fosse visto como o país do futuro e também de uma terra, paradoxal, tanto de maravilhas naturais quanto do horror da escravidão e das doenças tropicais. Embora não pareça ser particularmente atraído por belas donzelas, o Horla – cujo nome provavelmente deriva do francês hors la (“lá fora”) é fascinado por tudo o que é branco, belo e inocente. Bebe leite e água, devora rosas brancas, aparentemente dirige-se para a casa do narrador porque é branca e (na segunda versão) o navio brasileiro no qual é levado à França é branco e especialmente alegre e bonito, a ponto de entusiasmar o narrador. Antes de ser um sugador de sangue ou de qualquer forma de energia vital, o vampiro é um ser ambíguo – entre a vida e a morte, entre o humano e o animal, entre o belo e o horrendo, entre o passado e o futuro. Não é obrigatoriamente erótico, mas tem o vigor do primitivo, que pela sensualidade ou pela força superior ameaça a frágil civilização e as convicções morais e religiosas do Ocidente. O último conto da coletânea, O Convidado de Drácula, escrito na década de 1890, mas publicado apenas em 1914, é do próprio Bram Stoker. Nele, ao que tudo indica, o mais famoso dos vampiros apareceu pela primeira vez – antes do famoso romance de 1897, ao qual poderia servir de prólogo. Com o Drácula de 1897, o tema que parecia já estar desgastado e caindo no ridículo ou no esquecimento, tomou novo impulso – a ponto de que muitos fãs de histórias de vampiros de hoje têm a impressão de que Stoker foi o primeiro a introduzi-las na literatura. A novidade em relação aos anteriores é que, por um lado, o vampiro torna-se muito mais poderoso: forte como vinte homens, mais ardiloso que os mortais, capaz de comandar os mortos, os animais e a metereologia, tomar inúmeras formas e ficar invisível. Por outro, seus inimigos reúnem todos os recursos da modernidade para combatê-lo, incluindo transfusões de sangue, fonógrafo, taquigrafia e psiquiatria. Não ficam embasbacados, mas agem com estratégia, valendo-se da ciência de Van Helsing. Por seu lado, Drácula, ao contrário dos vampiros românticos, não mata por fúria, prazer ou capricho, mas para se apoderar das vítimas e colocá-las a seu serviço. Age também como um planejador, reunindo vastas fortunas para realizar seu plano de domínio mundial. Das histórias da coletânea, só na do popularesco Dumas, preocupado com a aceitação da história pelo grande público apesar do apelo erótico, a religião tinha um papel vital na derrota do vampiro: nas demais, o mal era vitorioso ou sua derrota era fruto da bravura inspirada pela razão. No Drácula de Stoker, porém, fica explícito que o propósito do vampiro é dominar Londres, o british way of life está em risco e todos os seus recursos morais, religiosos e científicos de sua civilização são convocados a enfrentar o perigo, no qual se confundem a emancipação da mulher (as pacatas vitorianas mordidas por Drácula tornam-se ferozes dominadoras), a ameaça da sensualidade primitiva e a ameaça das novas potências que emergiam da Europa Continental, colocando em risco a hegemonia britânica. Apesar da aparência de aristocrada John Seward, psiquiatra aliado de Van Helsing, refere-se ao vampiro como “o pai ou promotor de uma nova ordem das coisas”. No vampiro, o medo do futuro escondeu-se sob a máscara do passado. Graças à ênfase na ação, aos golpes de efeito e à economia de personagens e cenários – Stoker escrevia como se pensasse em uma peça de teatro – Drácula tornou-se, como conclui a coletânea, eminentemente filmável. Embora o autor não vivesse para ver isso, os filmes baseados em sua obra conquistaram o mundo a partir dos anos 20 e fixaram a imagem do vampiro no imaginário ocidental até os anos 80, quando Anne Rice deu à lenda um novo retoque. Mas isso já é outra história.>> CARTA CAPITAL- por Antonio Luiz M. C. Costa fonte:universofantastico.wordpress.com